sexta-feira, 27 de julho de 2012
Emprego novo? Não cometa erros
A
primeira impressão é a que fica. Novatos devem ficar atentos para evitar que
deslizes prejudiquem sua imagem. Desafio dos novatos é causar uma
boa impressão. Alguns deslizes não têm volta
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Como você avalia sua empresa e seu time
Você está acostumado a avaliar sua empresa ou seu
time pelo resultado final? E puní-lo ou premiá-lo a partir do resultado? Se
sim, você está agindo dentro do padrão dualista que domina as organizações. A
visão de Alexandre Fialho, presidente da área de consultoria e liderança da
Korn/Ferry e um dos keynote speakers que abriu a segunda edição do IT Business
Forum 2012, realizado de 06 a 10 de junho, na Praia do Forte (Bahia), reforça
um mundo globalizado cada vez mais pautado pela perspectiva pluralista. Na apresentação,
executivos de toda a cadeia de TI brasileira escutavam atentamente o recado que
promove uma verdadeira ruptura de paradigma.
A provocação começa quando Fialho dispara: “você
gostaria de ser o CEO da Foxconn, caso os funcionários tivessem mesmo cometido
o suicídio coletivo que prometiam fazer como resposta as represálias que
viviam?”. Assim, o especialista coloca na pauta das organizações que o controle
não está mais apenas nas mãos do corpo diretivo da empresa: funcionários e
consumidores detém, hoje, o poder compartilhado. “Se isto acontecesse, a
empresa estaria arruinada. O poder antes focado no CEO está disseminado, está
plural em perspectiva”, aponta.
Embora as organizações ainda detenham o poder do
apontamento do objetivo e como fazê-lo, na visão de Fialho, esta é uma decisão
que permeia o cognitivo das pessoas que gerenciam as empresas. “A estratégia e
os planos são muito importantes, mas estão no nível consciente apenas do time e
das pessoas. O fundamental não está aí. Há questões que não se baseiam no
cognitivo. Não conseguimos ser tão poderosos quanto aos rumos dos nossos
planos. No dia a dia somos inundados com novas informações”, avalia o
consultor, sugerindo que,nesta situação, há duas alternativas: fechar os olhos
para esta realidade, que o levará a massificação de comportamento, ou lidar com
esta questão. “Em uma perspectiva histórica sobre ética, de forma
simples, podemos definí-la como um ato que tem uma consequência. A herança do
modernismo traz o consequencialismo como base de avaliação. Eu vou ser
considerado ético pelo resultado que minha ação produz. Um resultado bom, me
torna ético. Se o resultado é ruim, não fui ético. Vamos pensar no objetivo
fim…se ele não for atingido, avaliamos as pessoas como ruins; se foi, avaliamos
como boas. Classificar a atitude pela consequência do ato é não avaliar a forma
e não ver a intenção do ato. Este processo é que faz diferença quando se quer
construir uma plataforma ética. Nós só premiamos e punimos a partir da
consequência que a gente quer. Mas onde está a essência e o propósito?”,
dispara.
A partir deste momento, Fialho introduz a ideia do
existencialismo e força a reflexão sobre significado, que para cada um, mesmo
dentro da organização, é diferente. “As pessoas não existem em si, mas só na
dimensão dos significados. Antes, os significados eram dados de maneira padrão,
havia uma universalização da estética (visão). A existência de alguma coisa
está atrelada ao significado que damos a esta coisa. A nossa própria existência
está atrelada aos significados que damos a ela!”. Em contrapartida, no
mundo atual, a pluralidade existe e, como exemplo, o consultor lembra que
há alguns anos só eram aceitos os heterosexuais, hoje, a pluralidade sexual é
aceita e há os bisexuais, homo, trans, pans etc.
Então, como coexistir com o que é plural? “Só com
liberdade, autonomia e coragem para não seguir o padrão, a massificação. Dar
lucro de um bilhão é padrão. Mas, para alguém significa um bônus maior no final
do ano, para outro, dominância do mercado em que se atua, e por aí vai…”.
É preciso olhar os significados que só se afloram
em momentos de dificuldade. E brilhantemente, Fialho lembra que, muitos países
europeus, que compartilhavam objetivos da Grécia no Bloco Europeu, hoje, estão
pouco se importando se a Grécia vai quebrar ou não. “Um objetivo em comum não
basta. Os laços se quebram se os significados vistos. Senão vocês vão estão
existindo superficialmente, integrado, mas sem olhar para a pluralidade. E isto
pode acontecer dentro da sua casa, da sua família, e dentro da sua
organização”. Buscar o significado e compartilhá-lo torna a inovação e o
alcance de metas que satisfazem a todos possível. Sair da teoria de que cuidar de pessoas é
motivá-las – porque produzem mais, obviamente – é um passo significativo para
empresas que decidem olhar para este novo e promissor modelo de gestão.
“Ninguém consegue trabalhar com uma pessoa infeliz. Trabalhar só pelo sustento
não faz mais parte deste novo mundo”, afirma Fialho.
Ao final, o especialista lembra que, em um mundo
plural, não cabem julgamentos a partir de pontos de vistas isolados.
“Corremos o risco de sermos arrogantes no mundo plural, queremos impor o
nosso sistema, sem olhar para o outro”, conclui.
Fonte: informatinweek.com
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Dicas de como ser discreto na procura por emprego
Os profissionais de TI usam todos os recursos do LinkedIn para encontrar um novo emprego, mas não querem que seu atual empregador saiba. Veja como manter sua busca secreta
A boa notícia: a internet, motores de busca, mídias sociais e canais de emprego online tornaram mais fácil do que nunca para profissionais de TI procurarem trabalho. A má notícia: estas ferramentas públicas de emprego podem facilmente permitir que seu empregador atual saiba que você está procurando um novo emprego.
Isso é um erro enorme, de acordo com Chris Sherret, fundador da Sherret Inc., uma agência de recrutamento de TI com sede em Toronto. “As empresas estão se reduzindo, assim, é muito fácil para um gerente de TI permitir que um funcionário que está com intenções de sair vá embora”, adverte. “Os gestores podem também olhar para o empregado com suspeita, como se ele estivesse planejando roubar informações confidenciais. O empregado pode perder oportunidades de promoções internas, atribuições especiais ou bônus. Ou ele pode receber tratamento diferente, caso um gerente perceba que ele vai deixar a empresa.”
Aqui está o que todos os profissionais de TI precisam saber sobre buscar discretamente um novo trabalho:
1. Conheça o seu recrutador de TI
Recrutadores de TI são hábeis em analisar engenheiros e desenvolvedores durante o voo sob o radar de um gerente de tecnologia. Mas mesmo o recrutador mais discreto de TI pode equivocadamente dar com a língua nos dentes. “Eu tenho uma política de recrutamento que eu não envio o currículo de ninguém para nenhuma empresa sem dizer que aquela é a primeira companhia a receber o documento do candidato”, diz Sherret. “Mas não é uma garantia – há sempre novos recrutadores que podem cometer erros.”
2. Pesquise nas mídias sociais
LinkedIn é uma excelente ferramenta de busca de trabalho, mas não necessariamente na forma como você poderia pensar. De repente, renovar seu perfil do LinkedIn e fazer upload de seu currículo pode chamar a atenção desnecessária. Em vez disso, Sherret recomenda explorar calmamente sua rede de conexões para oportunidades de emprego. “Se você tem um monte de conexões, você pode inserir suas habilidades no LinkedIn e procurar outras pessoas que têm o mesmo tipo de habilidades como você e ver as empresas em que trabalham. Isso pode lhe dar algumas pistas boas”, diz Sherret.
3. Faça a sua tarefa de casa
Antes de arriscar o pescoço e se candidatar a um emprego, Sherret diz, é importante primeiro fazer a diligência necessária. “Que tipo de trabalho real é feito na empresa prospectiva -. As tecnologias exatas, o nível de pessoas que estão procurando, o ambiente de TI, o tamanho da empresa. Eles estão crescendo, estão estáveis?”
De acordo com Sherret, todas estas são perguntas que devem ser respondidas antecipadamente.
4. Vá clandestinamente
Muitos profissionais de TI têm acesso ilimitado a tudo, desde fóruns clandestinos para grupos de habilidades relacionadas com usuário e grupos ligados à indústria do usuário – lugares onde os colegas falam livremente e de forma anônima, sobre os projetos específicos de TI, cultura corporativa e até mesmo as lacunas de pessoal. “Grupos de usuários são tipicamente onde as pessoas com habilidades semelhantes se reúnem para aprender mais sobre sua indústria”, Sherret diz, “você pode conhecer pessoas lá e ser discreto [sobre como procurar um novo emprego.]”
5. Procure os vendedores
Conferências e feiras são eventos regulares na vida de um profissional de TI. “Os vendedores podem até dizer os nomes dos gestores e as pessoas que você precisa para conversar.”
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