sexta-feira, 27 de julho de 2012

Emprego novo? Não cometa erros

A primeira impressão é a que fica. Novatos devem ficar atentos para evitar que deslizes prejudiquem sua imagem. Desafio dos novatos é causar uma boa impressão. Alguns deslizes não têm volta


Conquistar uma nova oportunidade de emprego é apenas o primeiro passo. Após a aprovação no processo seletivo, o desafio para o recém-chegado é se adaptar à nova empresa e causar uma boa impressão em seus colegas. Confira as gafes mais frequentes e saiba como evitá-las:

Ansiedade para além da conta
É a grande vilã dos novatos e coloca em risco a nova etapa da carreira. Falar demais com objetivo de se entrosar logo em algum grupo da empresa é um erro comum. O mesmo vale para comentários sobre a vida pessoal. Ninguém deve chegar falando sobre seus problemas familiares ou questões íntimas.“A sabedoria popular recomenda: devemos falar à medida que formos perguntados, caso contrário, desculpe a sinceridade, ninguém está interessado em você”, diz a consultora de etiqueta empresarial, Romaly de Carvalho.

Reclamar das dificuldades
É um tiro no pé. “Ao apresentar um problema devemos mostrar as possíveis variáveis para solucioná-lo”, diz Romaly. É importante manter uma atitude positiva e mostrar que tem jogo de cintura para lidar com as adversidades no ambiente profissional. Falar mal da ex-empresa ou do ex-chefe também é um péssimo cartão de visitas para o recém-chegado. Além de antiético, pode dar a entender que o novato tem problemas de relacionamento.

Chegar atrasado
Pecar na pontualidade é um dos deslizes clássicos e um dos mais prejudiciais à imagem do recém-chegado. “Quem não tem compromisso com horário, será visto assim: sem responsabilidade”, diz Romaly. A partir de cinco minutos, o atraso já começa a ser notado. O profissional deve mostrar que está comprometido com a nova etapa da carreira e chegar na hora ou até mesmo um pouco antes. Assim, não será tachado de folgado pelos colegas e vai, sem dúvida, causar uma boa impressão. A dica de ouro é sair de casa com bastante antecedência e ter tempo de sobra para enfrentar congestionamentos ou eventuais contratempos no trajeto.

Fazer lanchinhos (exagerados) na mesa
Barulho de embalagens, sujeira na mesa e teclado engordurado incomodam. Evite ficar com a fama de porcalhão logo de cara. É claro que uma bolachinha ou outra estão liberadas, mas devorar um hambúrguer vidrado no computador pode deixar uma péssima impressão.

Visual exagerado ou desalinhado
Trajes informais ou muito produzidos acendem a luz vermelha. Para as mulheres a regra é caprichar no visual, mas evitar colares ou brincos que chamem muita atenção. Maquiagem em excesso ou perfumes fortes também não causam boa impressão. No caso dos homens, ternos desalinhados ou colarinhos amassados indicam desleixo. O mundo dos negócios exige uma apresentação adequada. “Seja mais formal em tudo”, diz a consultora de etiqueta empresarial.

Arrogância
Presunção é um pecado mortal no mundo corporativo. Quem chega para exercer um cargo de chefia deve registrar o funcionamento da empresa e dos processos de trabalho antes de fazer as modificações necessárias. “Chegar de forma truculenta normalmente não surte efeito”, diz Romaly. A dica para entrar com o pé direito é observar antes de agir e manter a humildade.

Fonte: exame.com

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Como você avalia sua empresa e seu time


Você está acostumado a avaliar sua empresa ou seu time pelo resultado final? E puní-lo ou premiá-lo a partir do resultado? Se sim, você está agindo dentro do padrão dualista que domina as organizações. A visão de Alexandre Fialho, presidente da área de consultoria e liderança da Korn/Ferry e um dos keynote speakers que abriu a segunda edição do IT Business Forum 2012, realizado de 06 a 10 de junho, na Praia do Forte (Bahia), reforça um mundo globalizado cada vez mais pautado pela perspectiva pluralista. Na apresentação, executivos de toda a cadeia de TI brasileira escutavam atentamente o recado que promove uma verdadeira ruptura de paradigma.
A provocação começa quando Fialho dispara: “você gostaria de ser o CEO da Foxconn, caso os funcionários tivessem mesmo cometido o suicídio coletivo que prometiam fazer como resposta as represálias que viviam?”. Assim, o especialista coloca na pauta das organizações que o controle não está mais apenas nas mãos do corpo diretivo da empresa: funcionários e consumidores detém, hoje, o poder compartilhado. “Se isto acontecesse, a empresa estaria arruinada. O poder antes focado no CEO está disseminado, está plural em perspectiva”, aponta.
Embora as organizações ainda detenham o poder do apontamento do objetivo e como fazê-lo, na visão de Fialho, esta é uma decisão que permeia o cognitivo das pessoas que gerenciam as empresas. “A estratégia e os planos são muito importantes, mas estão no nível consciente apenas do time e das pessoas. O fundamental não está aí. Há questões que não se baseiam no cognitivo. Não conseguimos ser tão poderosos quanto aos rumos dos nossos planos. No dia a dia somos inundados com novas informações”, avalia o consultor, sugerindo que,nesta situação, há duas alternativas: fechar os olhos para esta realidade, que o levará a massificação de comportamento, ou lidar com esta questão. “Em uma perspectiva histórica sobre ética, de forma simples, podemos definí-la como um ato que tem uma consequência. A herança do modernismo traz o consequencialismo como base de avaliação. Eu vou ser considerado ético pelo resultado que minha ação produz. Um resultado bom, me torna ético. Se o resultado é ruim, não fui ético. Vamos pensar no objetivo fim…se ele não for atingido, avaliamos as pessoas como ruins; se foi, avaliamos como boas. Classificar a atitude pela consequência do ato é não avaliar a forma e não ver a intenção do ato. Este processo é que faz diferença quando se quer construir uma plataforma ética. Nós só premiamos e punimos  a partir da consequência que a gente quer. Mas onde está a essência e o propósito?”, dispara.
A partir deste momento, Fialho introduz a ideia do existencialismo e força a reflexão sobre significado, que para cada um, mesmo dentro da organização, é diferente. “As pessoas não existem em si, mas só na dimensão dos significados. Antes, os significados eram dados de maneira padrão, havia uma universalização da estética (visão). A existência de alguma coisa está atrelada ao significado que damos a esta coisa. A nossa própria existência está atrelada aos significados que damos a ela!”.  Em contrapartida, no mundo atual,  a pluralidade existe e, como exemplo, o consultor lembra que há alguns anos só eram aceitos os heterosexuais, hoje, a pluralidade sexual é aceita e há os bisexuais, homo, trans, pans etc.
Então, como coexistir com o que é plural? “Só com liberdade, autonomia e coragem para não seguir o padrão, a massificação. Dar lucro de um bilhão é padrão. Mas, para alguém significa um bônus maior no final do ano, para outro, dominância do mercado em que se atua, e por aí vai…”.
É preciso olhar os significados que só se afloram em momentos de dificuldade. E brilhantemente, Fialho lembra que, muitos países europeus, que compartilhavam objetivos da Grécia no Bloco Europeu, hoje, estão pouco se importando se a Grécia vai quebrar ou não. “Um objetivo em comum não basta. Os laços se quebram se os significados vistos. Senão vocês vão estão existindo superficialmente, integrado, mas sem olhar para a pluralidade. E isto pode acontecer dentro da sua casa, da sua família, e dentro da sua organização”. Buscar o significado e compartilhá-lo torna a inovação e o alcance de metas que satisfazem a todos possível. Sair da teoria de que cuidar de pessoas é motivá-las – porque produzem mais, obviamente – é um passo significativo para empresas que decidem olhar para este novo e promissor modelo de gestão. “Ninguém consegue trabalhar com uma pessoa infeliz. Trabalhar só pelo sustento não faz mais parte deste novo mundo”, afirma Fialho.
Ao final, o especialista lembra que, em um mundo plural, não cabem julgamentos a partir de pontos de vistas isolados.  “Corremos o risco de sermos arrogantes no mundo plural, queremos impor o nosso sistema, sem olhar para o outro”, conclui.
Fonte: informatinweek.com 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Dicas de como ser discreto na procura por emprego


Os profissionais de TI usam todos os recursos do LinkedIn para encontrar um novo emprego, mas não querem que seu atual empregador saiba. Veja como manter sua busca secreta
A boa notícia: a internet, motores de busca, mídias sociais e canais de emprego online tornaram mais fácil do que nunca para profissionais de TI procurarem trabalho. A má notícia: estas ferramentas públicas de emprego podem facilmente permitir que seu empregador atual saiba que você está procurando um novo emprego.
Isso é um erro enorme, de acordo com Chris Sherret, fundador da Sherret Inc., uma agência de recrutamento de TI com sede em Toronto. “As empresas estão se reduzindo, assim, é muito fácil para um gerente de TI permitir que um funcionário que está com intenções de sair vá embora”, adverte. “Os gestores podem também olhar para o empregado com suspeita, como se ele estivesse planejando roubar informações confidenciais. O empregado pode perder oportunidades de promoções internas, atribuições especiais ou bônus. Ou ele pode receber tratamento diferente, caso um gerente perceba que ele vai deixar a empresa.”
Aqui está o que todos os profissionais de TI precisam saber sobre buscar discretamente um novo trabalho:
1. Conheça o seu recrutador de TI
Recrutadores de TI são hábeis em analisar engenheiros e desenvolvedores durante o voo sob o radar de um gerente de tecnologia. Mas mesmo o recrutador mais discreto de TI pode equivocadamente dar com a língua nos dentes. “Eu tenho uma política de recrutamento que eu não envio o currículo de ninguém para nenhuma empresa sem dizer que aquela é a primeira companhia a receber o documento do candidato”, diz Sherret. “Mas não é uma garantia – há sempre novos recrutadores que podem cometer erros.”
2. Pesquise nas mídias sociais
LinkedIn é uma excelente ferramenta de busca de trabalho, mas não necessariamente na forma como você poderia pensar. De repente, renovar seu perfil do LinkedIn e fazer upload de seu currículo pode chamar a atenção desnecessária. Em vez disso, Sherret recomenda explorar calmamente sua rede de conexões para oportunidades de emprego. “Se você tem um monte de conexões, você pode inserir suas habilidades no LinkedIn e procurar outras pessoas que têm o mesmo tipo de habilidades como você e ver as empresas em que trabalham. Isso pode lhe dar algumas pistas boas”, diz Sherret.
3. Faça a sua tarefa de casa
Antes de arriscar o pescoço e se candidatar a um emprego, Sherret diz, é importante primeiro fazer a diligência necessária. “Que tipo de trabalho real é feito na empresa prospectiva -. As tecnologias exatas, o nível de pessoas que estão procurando, o ambiente de TI, o tamanho da empresa. Eles estão crescendo, estão estáveis?”
De acordo com Sherret, todas estas são perguntas que devem ser respondidas antecipadamente.
4. Vá clandestinamente
Muitos profissionais de TI têm acesso ilimitado a tudo, desde fóruns clandestinos para grupos de habilidades relacionadas com usuário e grupos ligados à indústria do usuário – lugares onde os colegas falam livremente e de forma anônima, sobre os projetos específicos de TI, cultura corporativa e até mesmo as lacunas de pessoal. “Grupos de usuários são tipicamente onde as pessoas com habilidades semelhantes se reúnem para aprender mais sobre sua indústria”, Sherret diz, “você pode conhecer pessoas lá e ser discreto [sobre como procurar um novo emprego.]”
5. Procure os vendedores
Conferências e feiras são eventos regulares na vida de um profissional de TI. “Os vendedores podem até dizer os nomes dos gestores e as pessoas que você precisa para conversar.”