sábado, 26 de maio de 2012

Gerencial Júnior na PROFITECS 2012

Entre os dias 24 e 26 de maio, a Universidade Federal de Santa Maria promove a segunda edição da PROFITECS. O evento reúne as mostras de cursos e profissões, ciência, tecnologia e inovação, relações comunitárias, serviços e cultura.
Durante os dias do evento, inúmeras atividades estão sendo realizadas. Abaixo você acompanha em tempo real as principais atividades da PROFITECS

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Conheça 10 mitos sobre a escolha da carreira


Segundo especialista em Recursos Humanos, Maria Bernadete Pupo, a escolha deve ser baseada principalmente nas vocações da pessoa
A escolha da profissão pode deixar alguns jovens “de cabelo em pé”. Neste momento, é comum surgirem dúvidas, insegurança e medo de optar pela carreira errada. Nesta horas, os palpites e as sugestões de familiares e amigos, apesar de bem-intencionados, podem atrapalhar ainda mais.
A consultora de Recursos Humanos e coach, Maria Bernadete Pupo, aponta os principais mitos que cercam esta questão. Confira abaixo.
Dez mitos

Escolher uma carreira é simples
- O truque de se inscrever em vários vestibulares de áreas diferentes e esperar para saber em qual curso foi aprovado poderá resolver a dúvida no princípio. Entretanto, se o estudante não gostar do curso, ou terminará a faculdade a contragosto ou voltará à estaca zero, tendo de optar de novo por outro curso. Para evitar que isso aconteça, é fundamental a reflexão. “A escolha da profissão deve ser baseada nas vocações da pessoa. Isso ela saberá por meio da autorreflexão”.
Um profissional pode me dizer que profissão devo escolher - De maneira nenhuma, a escolha da profissão cabe apenas à pessoa. O especialista poderá ajudar no processo de autodescobrimento. “O profissional deve conduzir este processo, para que quem esteja em dúvida descubra suas vocações, mas nunca escolher por ele”.

Dificilmente ganharei minha vida com um hobby - Geralmente, o hobby é algo que a pessoa ama fazer e, quando se trabalha com o que se gosta, a chance de ser bem-sucedido é muito maior. “Muitas pessoas não se dão conta disso e deixam passar esta oportunidade. Quem ama o que faz trabalha com brilho nos olhos”.
Devo escolher carreiras em que faltam mais profissionais no mercado - Não é porque faltam profissionais na área da Engenharia e TI (Tecnologia da Informação) que estas profissões devem ser escolhidas. A especialista alerta que o apagão de profissionais pode ser algo momentâneo. “O mercado é muito dinâmico, tudo muda rapidamente. Quem disse que faltarão engenheiros daqui a 10 anos?”, questiona a consultora.
Profissões que estão na moda podem garantir mais empregabilidade - Nem sempre. Se a pessoa trabalhar com algo de que ela não gosta, só porque há muitas oportunidades no mercado, será um profissional sem motivação e isso refletirá em sua empregabilidade. “Quem se baseia em fatores externos tem mais chance de ser malsucedido”.
Ganhar dinheiro é o que mais importa na escolha da carreira - “É a mesma coisa de colocar o ter no lugar do ser”. O dinheiro, na escolha da carreira, é algo superficial. Segundo a especialista, em algum momento, o retorno financeiro não será o suficiente para que o profissional se sinta feliz e satisfeito. “Conheço pessoas que não ganham tão bem, mas são muito felizes em suas carreiras”.
Se seguir os passos do meu pai/mãe, tudo será mais fácil - Pode até ser que exista facilidade, mas, se a pessoa não tiver vocação para aquela profissão, também será infeliz na sua escolha. “Se for uma imposição dos pais, o profissional trabalhará por trabalhar, sem vontade e sem motivo”.
Ao escolher uma carreira, ficarei sempre preso a ela - Como o mercado é dinâmico, é possível ingressar em outra área ou até mesmo escolher outra profissão. “Muitas pessoas vão em busca do plano B, como dar aulas, ser consultor, abrir um negócio, quando algo está incomodando na carreira”.
Se eu mudar de carreira, tudo que eu aprendi (competências técnicas) não será aproveitado - Conhecimento sempre é aproveitado. Talvez o profissional não utilize diretamente suas competências técnicas, mas, indiretamente, elas poderão ser aproveitadas. “Já vi pessoas que se formaram em RH, mas trabalham na área financeira. Elas continuam usando o que aprenderam na faculdade, que é lidar com pessoa, mas de uma maneira indireta”.
A escolha da carreira deve estar sempre atrelada à graduação - É possível pensar em uma carreira sem ter o Ensino Superior. Um curso profissionalizante pode, sim, oferecer uma carreira ao profissional. Um setor que tem gerado muitas oportunidades é o de serviços, que não precisa obrigatoriamente que o profissional tenha completado o Ensino Superior.

Fonte:

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os 3 tipos de Clientes

É normal vermos por parte de consultores e livros especializados em vendas divisões e qualificações de perfis e tipos de clientes. O texto foi publicado na CRN Brasil e reproduzimos aqui, que existem 3 tipos de clientes que você precisa realmente conhecer: os que sabem, os que não sabem e os que acham que sabem. 



Então vamos ao perfil de cada tipo de Cliente:
1)Os que sabem: este é o cliente que conhece, argumenta tecnicamente, é coerente e não contrata preço. Com este perfil de cliente o importante é demonstrar conhecimento logo de cara. Se você vendedor não se sente seguro em debater com o mesmo na primeira reunião diga educadamente que marcará uma próxima com alguém de sua equipe técnica para que ele possa tirar todas as dúvidas ou anote bem tudo o que ele quer saber para depois perguntar. Jamais dê uma resposta sem certeza para este tipo de cliente e, compromisso assumido deve ser cumprido. O cliente que sabe espera sua resposta no prazo dado e espera uma resposta tão boa quanto a que ele mesmo poderia dar. Este cliente exige mais conhecimento e preparo no momento da venda mas não tem a característica de comprar preço, este compra qualidade. Também é o cliente que entende quando a demanda que está pedindo não faz parte do escopo da proposta ou do contrato assinado e acaba por pagar por estas demandas sem reclamar, desde que o projeto esteja saindo de acordo com o combinado. Quando não atendemos as expectativas o cliente fará de tudo para arrancar novos projetos bonificados e usará sempre a palavra compensação para defender seus argumentos. Atender bem este perfil de cliente é fundamental, pois o mesmo influencia amigos empresários a contratar as empresas que contrata e seus amigos, que normalmente sabem menos do que ele, confiam em suas indicações. 
2) Os que não sabem: como o próprio nome diz, este é o cliente leigo. Quando este quer contratar algum tipo de serviço seu perfil é o de deixar claro, desde o primeiro momento, que não conhece sobre o produto, que tem dificuldades e que está buscando uma empresa em quem possa confiar. Este é o cliente que, normalmente, compra ou preço baixo ou confiança e, normalmente quando opta pelo preço mais baixo, acaba ficando insatisfeito e quanto opta pela confiança, compra o vendedor e não o produto. Com este cliente o cuidado é deixar muito claro no momento da contratação TODAS as bases que fazem parte do projeto. Amigos vendedores, vale a pena investir muito tempo na explicação da proposta comercial e na explicação do contrato com este perfil de cliente mas, mesmo você sendo extremamente detalhista, o mesmo te ligará 435 vezes no decorrer do projeto para tirar dúvidas e, invarialmente, acaba ganhando algum serviço bonificado por jogar na cara do vendedor a quem considera “um amigo” que ele não havia dito isso ou aquilo. Outra coisa importante: documente TUDO durante a negociação com este tipo de cliente.
3) Os que acham que sabem: este é, sem sombra de dúvidas, o pior dos três. É este o cliente que causa transtornos, arruma brigas, processos, etc. Característica principal: fala muito, normalmente se engana, seus argumentos são vazios mas, para tentar impressionar, gospe um monte de frases feitas que ele ouviu de alguém e não foi checar se eram verdadeiras ou não. O risco: quando se está apresentando o projeto ou a proposta o cliente “finge” que entende para não passar vergonha (incrível, mas a arrogância dele não permite entender que não saber tudo não é vergonha para ninguém) assina o contrato baseado em suas convicções e não no que foi apresentado e, quando o projeto começa, gasta o restante de seu repertório de frases feitas em argumentos vazios e acaba estragando o projeto. Quando identificado, o melhor é devolver o dinheiro e rescindir o contrato. Este tipo de cliente, por maior que seja o contrato, gera tanto suporte (normalmente por culpa dele mesmo) que o custo não compensa. Para piorar reclama o tempo todo de quanto paga e ainda fala mal da empresa contratada para seus amigos empresários pois ele, senhor da verdade, nunca está errado e sempre busca um bode espiatório para errar por ele. Alguns destes acabam mudando: ou assumem que não sabem mesmo ou acabam se capacitando de verdade e aprendendo. Mas estes são, sem dúvida nenhuma, minoria.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Empreendedores e seus erros

Se você quer ser empreendedor, você não pode cometer esses erros apresentados pelo artigo publicado pela Revista Exame, intitulado "10 pecados mortais para os empreendedores", o qual reproduzimos aqui.
1. Não ter capital O primeiro problema apontado por especialistas é a falta de dinheiro. Reinaldo Messias, consultor do Sebrae/SP, explica que é comum o empreendedor investir tudo o que tem para fazer o negócio funcionar e esquecer que os clientes não chegam tão rápido quanto ele gostaria. “Geralmente, leva tempo para o dinheiro entrar. Ele gasta o dinheiro imobilizando e não deixa nenhuma reserva para os problemas do negócio”, explica Messias.

2. Misturar despesas pessoais e empresariais Outro problema que envolve dinheiro é o descontrole administrativo e contábil, muito comum em negócios de pequeno porte. O principal motivo é confundir o caixa da empresa com a própria carteira. “Tem empresas até médias em que gastos pessoais entram nas despesas da empresa. Essas contas são pagas com o lucro”, diz Kalaf. Esse problema geralmente leva o empreendedor a recorrer a instituições financeiras para cobrir dívidas e os juros podem matar o negócio.

3. Não ter capacidade administrativa Os dois primeiro pecados estão relacionados a um problema ainda maior, que é a falta de capacidade administrativa. “O empreendedor pode ser um bom técnico, mas nunca viu um fluxo de caixa na vida. Ele não entende que o negócio dele tem custos perenes e faturamentos pontuais”, explica Kalaf. O professor alerta ainda para a atenção que deve ser dada aos custos fixos. “O custo fixo vai ser executado independente da quantidade de produtos que vender. Trabalhando ou não, o custo fixo ocorrerá. Se ele for baixo, o empreendedor tem grandes chances de ser bem sucedido”, complementa.

4. Escolher mal o sócio A escolha de um sócio é algo que parece simples em pequenas empresas. Geralmente, um amigo ou familiar topa entrar na sociedade. Nem sempre, no entanto, as coisas funcionam como se espera. “Escolher o sócio de forma incorreta é comum. Ou escolhe só por capital e o negócio não responde ou escolhe a pessoa pela habilidade e ela não entrega o que era esperado”, explica Messias.

5. Errar no mix de produtos Um erro fatal em pequenas empresas é o mix de produtos. “Geralmente, o empreendedor escolhe com o próprio olho e não com o olho do cliente. Não foca em pesquisa técnica ou de opinião. Acha que sabe o que cliente quer”, analisa Messias. Acertar detalhes do ponto de venda, como características da região, do perfil de público e de produtos, é outro fator que merece a dedicação do futuro empresário.

6. Escolher um ponto ruim A escolha do ponto para a instalação do negócio é crucial. Em tempos de altos preços e grande demanda, este é um dos momentos mais importantes da abertura. “A localização do teu imóvel é muitas vezes a razão do seu sucesso”, define Messidas. Para Kalaf, avaliar a região pensando no tipo de negócio e na circulação de clientes é a chave para não errar. “Existem negócios, principalmente serviços, que dependem muito do ponto escolhido. Clínica, restaurante ou escola podem ser muito bem sucedidos em um lugar ou muito mal a duas quadras dali”, alerta.

7. Desconhecer o mercado O pecado de instalar a empresa em um ponto comercial ruim está muito ligado ao desconhecimento do mercado. “O fato de ser um bom técnico não o credencia naturalmente a conhecer o mercado”, afirma Kalaf. Faça uma pesquisa, mesmo que informal, antes de começar a investir na empresa. Muitas vezes, o público não precisa ou não está disposto a pagar pelo seu produto.

8. Apostar em modismos Muitos empreendedores não têm uma ideia de negócio e acabam pegando um modismo da época na esperança de faturar alto com a onda. “Ele acha que vai arrebentar, mas a moda passa e ele fica na mão”, explica Kalaf. Para não cair na tentação de seguir as tendências que podem não se confirmar, o melhor é que a empresa tenha um planejamento de longo prazo, que garante um futuro mais sólido para o negócio.

9. Operar na ilegalidade “Um negócio ilegal não para em pé”, define o professor da Business School São Paulo. Empreender sem seguir os trâmites legais e burocráticos não funciona. "Para ter uma empresa sustentável, tem que garantir que o negócio é legal e que ainda vai deixar uma margem para o empreendedor”, ensina Kalaf. A carga tributária é alta, mas também obrigatória. Por isso, burlar a lei pode causar problemas na justiça e acabar com o sonho do negócio próprio.

10. Não ser empreendedor Nem todo mundo que pensa em abrir uma empresa realmente serve para isto. Ter atitude empreendedora é requisito básico para não escorregar no começo do negócio. “Tocar um negócio é bem diferente de executar a função específica do negócio. Uma coisa é produzir e outra é conseguir clientes, administrar, ter funcionários”, diz Kalaf. Para ele, não estar preparado para empreender é um problema da sociedade. “Nós deveríamos preparar melhor os profissionais para o empreendedorismo”, opina.

Fonte: www.omundoempresarial.com.br