terça-feira, 26 de junho de 2012

Como você avalia sua empresa e seu time?


Você está acostumado a avaliar sua empresa ou seu time pelo resultado final? E puní-lo ou premiá-lo a partir do resultado? Se sim, você está agindo dentro do padrão dualista que domina as organizações. A visão de Alexandre Fialho, presidente da área de consultoria e liderança da Korn/Ferry e um dos keynote speakers que abriu a segunda edição do IT Business Forum 2012, realizado de 06 a 10 de junho, na Praia do Forte (Bahia), reforça um mundo globalizado cada vez mais pautado pela perspectiva pluralista. Na apresentação, executivos de toda a cadeia de TI brasileira escutavam atentamente o recado que promove uma verdadeira ruptura de paradigma.
A provocação começa quando Fialho dispara: “você gostaria de ser o CEO da Foxconn, caso os funcionários tivessem mesmo cometido o suicídio coletivo que prometiam fazer como resposta as represálias que viviam?”. Assim, o especialista coloca na pauta das organizações que o controle não está mais apenas nas mãos do corpo diretivo da empresa: funcionários e consumidores detém, hoje, o poder compartilhado. “Se isto acontecesse, a empresa estaria arruinada. O poder antes focado no CEO está disseminado, está plural em perspectiva”, aponta.
Embora as organizações ainda detenham o poder do apontamento do objetivo e como fazê-lo, na visão de Fialho, esta é uma decisão que permeia o cognitivo das pessoas que gerenciam as empresas. “A estratégia e os planos são muito importantes, mas estão no nível consciente apenas do time e das pessoas. O fundamental não está aí. Há questões que não se baseiam no cognitivo. Não conseguimos ser tão poderosos quanto aos rumos dos nossos planos. No dia a dia somos inundados com novas informações”, avalia o consultor, sugerindo que,nesta situação, há duas alternativas: fechar os olhos para esta realidade, que o levará a massificação de comportamento, ou lidar com esta questão.
“Em uma perspectiva histórica sobre ética, de forma simples, podemos definí-la como um ato que tem uma consequência. A herança do modernismo traz o consequencialismo como base de avaliação. Eu vou ser considerado ético pelo resultado que minha ação produz. Um resultado bom, me torna ético. Se o resultado é ruim, não fui ético. Vamos pensar no objetivo fim…se ele não for atingido, avaliamos as pessoas como ruins; se foi, avaliamos como boas. Classificar a atitude pela consequência do ato é não avaliar a forma e não ver a intenção do ato. Este processo é que faz diferença quando se quer construir uma plataforma ética. Nós só premiamos e punimos  a partir da consequência que a gente quer. Mas onde está a essência e o propósito?”, dispara.
A partir deste momento, Fialho introduz a ideia do existencialismo e força a reflexão sobre significado, que para cada um, mesmo dentro da organização, é diferente. “As pessoas não existem em si, mas só na dimensão dos significados. Antes, os significados eram dados de maneira padrão, havia uma universalização da estética (visão). A existência de alguma coisa está atrelada ao significado que damos a esta coisa. A nossa própria existência está atrelada aos significados que damos a ela!”.  Em contrapartida, no mundo atual,  a pluralidade existe e, como exemplo, o consultor lembra que há alguns anos só eram aceitos os heterosexuais, hoje, a pluralidade sexual é aceita e há os bisexuais, homo, trans, pans etc.
Então, como coexistir com o que é plural? “Só com liberdade, autonomia e coragem para não seguir o padrão, a massificação. Dar lucro de um bilhão é padrão. Mas, para alguém significa um bônus maior no final do ano, para outro, dominância do mercado em que se atua, e por aí vai…”.
É preciso olhar os significados que só se afloram em momentos de dificuldade. E brilhantemente, Fialho lembra que, muitos países europeus, que compartilhavam objetivos da Grécia no Bloco Europeu, hoje, estão pouco se importando se a Grécia vai quebrar ou não. “Um objetivo em comum não basta. Os laços se quebram se os significados vistos. Senão vocês vão estão existindo superficialmente, integrado, mas sem olhar para a pluralidade. E isto pode acontecer dentro da sua casa, da sua família, e dentro da sua organização”. Buscar o significado e compartilhá-lo torna a inovação e o alcance de metas que satisfazem a todos possível.
Sair da teoria de que cuidar de pessoas é motivá-las – porque produzem mais, obviamente – é um passo significativo para empresas que decidem olhar para este novo e promissor modelo de gestão. “Ninguém consegue trabalhar com uma pessoa infeliz. Trabalhar só pelo sustento não faz mais parte deste novo mundo”, afirma Fialho.
Ao final, o especialista lembra que, em um mundo plural, não cabem julgamentos a partir de pontos de vistas isolados.  “Corremos o risco de sermos arrogantes no mundo plural, queremos impor o nosso sistema, sem olhar para o outro”, conclui.
O speach de Alexandre Fialho sucedeu a palestra de Chico Teixeira, que também foi keynote speaker de abertura do encontro.

Fonte: informationweek.com.br

quinta-feira, 14 de junho de 2012

UFSM disponibiliza 200 vagas pelo Sisu na UDESSM


Os candidatos interessados no ingresso na Unidade Descentralizada de Ensino Superior de Silveira Martins da UFSM (UDESSM) podem fazer sua inscrição através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A data de inscrição será de 18 a 22 de junho de 2012, através do Portal do Sisu, no endereço http://sisu.mec.gov.br.
Serão oferecidos os seguintes cursos:

- Administração (50 vagas);
- Agronegócio (50 vagas);
- Gestão Ambiental (50 vagas);
- Gestão de Turismo (50 vagas).

Esses cursos serão oferecidos mediante participação do candidato no ENEM 2011, por intermédio do SiSU - Sistema de Seleção Unificada.
Para visualizar o edital, visite o site da UFSM  - 
http://www.ufsm.br/

Para mais informações, entrar em contato com a COPERVES pelo telefone (55) 3220 8170 ou e-mail falecom@coperves.com.br.

Fonte: www.ufsm.br

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Como a sua empresa pode vencer barreiras com a inovação colaborativa


Dadas as mudanças econômicas globais, nós fomos forçados a uma nova forma de trabalhar. A sua empresa está enterrando a cabeça na areia ou buscando entender o melhor que as pessoas têm para dar?
Há momentos em que você, como um gerente ou executivo, pode ter o tempo necessário para arquitetar um processo de mudança de gestão. Muitas vezes, o gerenciamento de mudanças é fracassado, mesmo quando se tem a intenção de fazer esse processo de maneira fácil. E outras vezes, a mudança simplesmente acontece para nós, e o teste da nossa coragem vem com a forma como reagimos a essa mudança. Enterrar nossas cabeças na areia e esperar que alguém faço algo? Ou descobrir como vamos sobreviver e seguir em frente? O que a sua empresa faz?
Minha companhia está finalizando algumas pesquisas sobre inovação colaborativa e destacamos nossos resultados em um recente webinar. Eu liderei esse webinar com o contexto em que estamos agora quase quatro anos após o “colapso” que destruiu a economia mundial, uma economia que está sendo lentamente reconstruída – às vezes com sucesso, outras vezes não.
A nova realidade é que há menos pessoas no local de trabalho e há muito mais trabalho para ser feito. (Medo de excesso de contratação é um problema sério.) Empresas com funcionários que trabalhavam somente como autônomos, trabalhadores departamentalizados já não podem dar ao luxo de trabalhar dessa maneira.
Mas como alguém que esteve envolvido em Enterprise 2.0 e gestão da inovação desde bem antes de 2008, eu fiquei espantado em como muitas empresas tem visto esse maciço choque econômico como um alerta.
Um comentarista de nossa pesquisa vê esse colapso criando um efeito duplo:. “Primeiro, há menos pessoas terceirizando [a inovação colaborativa]. Em segundo lugar, a eliminação de postos de trabalho reduziu a moral e tem forçado todos os funcionários a trabalharem ainda mais. O foco agora é sobre as coisas com resultados diretos, o que torna as coisas menos diretas, como o brainstorming [ou] uma colaboração difícil de vender. ”
Um entrevistado de nossas pesquisas comentou mais sobre a atitude da maioria dos meus clientes: “Pre-2008, [inovação colaborativa] não estava no meu radar pessoal. Agora eu tenho a oportunidade de observar como os membros da equipe trabalham juntos em um ambiente fora de suas rotinas normais de trabalho. Isso cria fortes vínculos organizacionais entre os departamentos e suas funções. Em suma, ele cria uma empresa mais forte e mais resistente. Em última análise, eu tenho gestores e equipes mais fortes e melhores para confiar. ”
Criar uma “empresa mais forte e mais resistente” é uma necessidade, já que não há garantias de que as ondas de choques econômicos vão parar. Como você planeja para o resto de 2012 e nos anos a seguir, considere como você trabalhou pré-2008 versus pós-2008, e onde você está agora. Você mudou o suficiente para resistir à tempestade que vem? Você está realmente recebendo o melhor que pode de sua equipe de trabalho?
Isso não diz apenas sobre uma melhor colaboração e conhecimento de ferramentas de gerenciamento. Outro respondente resume as coisas assim: “A indústria está aceitando mais a colaboração e inteligência compartilhada.”
Eu mantive muitas regras de tecnologia ao longo dos anos, e muito do meu trabalho envolve encontrar tecnologias apropriadas para impulsionar a inovação colaborativa em grande escala. Mas se você está esperando pela tecnologia “perfeita” ou pela “melhor disponível” para deixar a sua empresa fora do colapso, eu vou deixar outro respondente com a palavra final sobre inovação colaborativa: “Se você não trabalha desta forma, você perde as melhores atitudes e ações que as pessoas têm para dar.


Fonte: Informationweekiyweb.com.br

segunda-feira, 4 de junho de 2012

10 dicas para ser um empreendedor

Texto de Luiz Martins


Nunca como hoje, as empresas precisaram de verdadeiros “empreendedores”. Cada funcionário deve ter a atitude e comportamentos de “dono do negócio” e as empresas de sucesso são aquelas que tem em seus quadros verdadeiros “empreendedores”.
Até mesmo as universidades vêm discutindo como formar empreendedores em todas as áreas do conhecimento. Isso se deve ao fato de que mesmo como pesquisador, professor, cientista, se a pessoa não tiver espírito empreendedor dificilmente vencerá nos dias de hoje.
Com as empresas enxugando seus quadros, terceirizando seus serviços, o profissional moderno deve ter igualmente uma perspectiva de ser auto-empregado e portanto ser a cada dia mais empreendedor de suas próprias capacidades.
Uma das coisas que mais me perguntam nos programas de televisão ou durante cursos e atividades de consultoria é quais as reais características de um empreendedor e como formar ou transformar alguém em empreendedor.

Quais as principais características de um "empreendedor"? Aqui vão elas:
  1. Boas idéias são comuns a muitas pessoas. A diferença está naqueles que conseguem fazer as idéias transformarem-se em realidade, isto é, implementar as idéias. A maioria das pessoas fica apenas na "boa idéia" e não passa para a ação. O empreendedor passa do pensamento à ação e faz as coisas acontecerem;
  2. Todo empreendedor tem uma verdadeira paixão por aquilo que faz. Paixão faz a diferença. Entusiasmo e Paixão são as principais características de um empreendedor!
  3. O empreendedor é aquele que consegue escolher entre várias alternativas e não fica pensando no que deixou para trás. Sabe ter foco e fica focado no que quer;
  4. O empreendedor tem profundo conhecimento daquilo que quer e daquilo que faz e se esforça continuadamente para aumentar esse conhecimento sob todas as formas possíveis;
  5. O empreendedor tem uma tenacidade incrível. Ele não desiste!
  6. O empreendedor acredita na sua própria capacidade. Tem alto grau de auto-confiança;
  7. O empreendedor não tem fracassos. Ele vê os "fracassos" como oportunidades de aprendizagem e segue em frente;
  8. O empreendedor faz uso de sua imaginação. Ele imagina-se sempre vencedor;
  9. O empreendedor tem sempre uma visão de vários cenários pela frente. Tem, na cabeça, várias alternativas para vencer;
  10. O empreendedor nunca se acha uma "vítima". Ele não fica parado, reclamando das coisas e dos acontecimentos. Ele age para modificar a realidade!
            Pense nisso. Você tem estas características? Como é o seu pessoal? Você já pensou em criar programas para desenvolver no seu pessoal o necessário espírito empreendedor para enfrentar os desafios deste final de século?